O que muda quando envelhecemos?
(Parte 3)
A vida determina quem somos ou somos fruto daquilo que nossa experiência vivida nos conduziu e claro, nos revelou? Bem, essa pergunta é um tanto difícil de responder, e acredito que a vida realmente tem seu fator sorte, de destino ou prédeterminado, porém o jeito que a levamos faz toda diferença. Afinal, o que seriam de nossas lembranças, recordações e memórias, se não termos vivido reconhecendo as nossas limitações e principalmente as capacidades? A capacidade da percepção da potência de se viver, independente dos problemas, quer dizer, eles estão ali para nos tornar mais fortes, por isso é importante aceitar, além de compreender as mudanças que o envelhecimento nos traz.
Uma se destaca nos idosos: a diferença em relação ao sono, pois desde os seis até os 60 anos de idade, não há necessidade de se cochilar durante o dia, mas depois disso é comum e aconselhável pelos estudiosos haver cochilos de manhã e à tarde, e não somente o ato de dormir à noite. Isso se explica porque ao longo do dia o cérebro é acionado para a pessoa ler, escrever, ficar atenta, se emocionar, gravar nomes, memorizar acontecimentos, se movimentar, dentre outras questões.
Daí vem a função do sono de restauração do que foi realizado, e no idoso o “esforço” para manter o funcionamento cerebral e corporal é maior do que em jovens, permitindo cochilos para ajudar na reorganização dos neurônios e organismo como um todo. Quanto ao sono noturno, recomenda-se, nessa faixa etária, uma duração entre sete a oito horas, entretanto há casos específicos, que seu médico poderá te orientar.
Uma região dentro da cabeça, chamada tronco cerebral organiza os processos de sono e vigília (estar acordado, atento, concentrado, consciente), assim como a glândula pineal, produtora da melatonina, uma substância responsável por regular o começo e manutenção do dormir, que por curiosidade, tem seu início de liberação a partir das 21h. Nesse momento o corpo já está preparado para deitar na cama, no entanto, na terceira idade pode haver alteração para mais cedo ou tarde no início e encerramento do sono, pela diminuição de eficiência das estruturas acima mencionadas.
Agradeço a sua leitura e peço para acompanhar a quarta parte desse artigo, que irei comentar sobre osteoporose e alterações da vitamina D. Feliz Ano Novo!
UM BOM SONO FAZ A DIFERENÇA!
THIAGO SOARES PERSONAL
CREF: 025751
Profissional de Educação Física
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